sódesign: Pearl Jam

Ontem eu fui no show do Pearl Jam aqui em Porto Alegre.

PS: E já vou avisando os mais delicados que pretendo usar muito calão e muita caixa alta nesse post.

Porquê táva muito AFÚDÊ!

Teve a abertura do Mudhoney, que mostrou o que foi o grunge, com uma apresentação de rock sujo, cheio de ruído.

E tava DÚCARALHO!

Quando o Pearl Jam entrou, quase que o Gigantinho veio a baixo, teve até neguinho super-ventilando do meu lado.

Os caras apavoraram legal! Literalmente!

Vou te dizer hein, Eddie Vedder é molto lóki!

Presença DA PORRA!

Mas a banda não deixa por menos, o baixista Jeff Ament mantém a atitude rock'n'roll durante toda o show tocando em vários momentos numa pose quase de espacato (é assim que se escreve?) e pulando outras inúmeras vezes da bateria.

Falando em bateria, Marky Ramone, que estava em Porto Alegre deu uma palhinha, tocando I believe in miracles (é esse o nome da música?).

Totalmente MUITO AFÚDÊ!

Ainda no assunto bateria, Matt Cameron (aquele que era do Soundgarden) estava de aniversário e os 12.500 espectadores cantaram Parabéns a você, rolou até um bolo...

Momento tocante e DÚCARALHO.

Os caras ainda tocaram uma música do The Who na hora do bis e um tiozinho que tocava um teclado old-skool à beça colocou uma camisa do Grêmio.

Vou te dizer, o véio toca PRÁ CARALHO mas que é uma baita otário, isso ele é.

Em resumo um PUTA DE UM SHOW, que vai ficar na memória por um bom tempo.

E o que toda essa odisséia tem a ver com design?

Já respondo.

Mas vou avisando que a relação é para lá de tênue.

A vinda do Pearl Jam pode botar fim em um dos modismos mais escrotos que eu já presenciei, o longíssimo revival dos anos 80...

E melhor, pode deflagrar um novo revival muito mais afú, que é o revival dos anos 90!

Muito grunge, muita música eletrônica, hedonismo, individualismo e o melhor de tudo, muito minimalismo!

E pareçe que esse retorno do minimalismo é quente, hein!

A nossa consultora internacional de tendências já nos falou que tem muito designer (de moda) lá fora trabalhando forte com esse conceito.

Uiii!!!

Os discípulos de Mies van der Rohe, John Pawson e Tadao Ando vão tirar a barriga da miséria!